09 agosto, 2013

Resiliência, a palavra da vez

Falando em resiliência e mal entrada numa pós de Gestão de Pessoas, qualquer um pensaria (inclusive eu) que eu faria um paralelo sobre o mercado de trabalho. Mas não... vou falar pela enézima vez de maternidade.
Tá certo que esse é o trabalho de maior carga horária na minha vida, então de certa forma, estou falando de trabalho sim!

Por definição, resiliência é:
Figurado. Habilidade de se adaptar com facilidade às intemperes, às alterações ou aos infortúnios.
Eu chamo isso de rotina com crianças.
Hoje foi um daqueles dias maravilhosos em que você tem que ouvir no mínimo 3 nãos antes de qualquer ação com o seu pequeno ser cheio de vontades... 3 nãos antes de esticar o braço e por a blusa, 3 nãos antes de tomar o xarope, 3 nãos antes de limpar o nariz escorrendo, e uma série de infinitos nãos ao tentar fugir do café da manhã, da troca de fraldas, etc.
E o que mais me mata tira a paciência é que o bebê vai concluir a tarefa, e muitas vezes nem será contrariado... sendo toda essa rebeldia descessária o maior empata humor do universo materno.

Pra ser justa, eu acho que eles são mais resilientes do que nós, pais. Ou vai dizer que uma das primeiras palavras do seu bebê foi outra senão "não"?
A da minha foi! E infelizmente é a palavra que eu mais repito, desenho e, por que não, grito.
Sem dúvidas eu me empenho em substituir o não por outras com o mesmo significado, e com certeza eu me esforço ao máximo para respirar 3794 vezes antes de gritar um não com força de ponto final. Que não vai ser ponto final, por sinal... afinal você está lidando com um expert de resiliência que tem todo o tempo do mundo pra te contrariar testar os limites do mundo dele.

Eu sei que é difiícil, mas seria bom conseguir ver esses desafios diários e tentar transpô-los às dificuldades com adultos que temos todos os dias...
Na verdade é fácil ver, dificil é lembrar e ter a mesma paciência com adultos os quais não temos ligação afetiva alguma.

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