07 agosto, 2013

Os limites do amor

É muito difundido em nossa cultura ocidental o mito do "amor verdadeiro", ou o famoso "The One". Passamos a vida conhecendo e testando relacionamentos em busca do tão pleno e sublime "amor pra vida inteira".
Isso sempre me soou tão disconexo... e os amores que vivemos antes, são anulados? e se o grande amor ficou pra trás, perdido nos desencontros da vida? e se a gente ama duas pessoas ao mesmo tempo?

Foi ai que eu entendi que o mito nem sempre condiz com a realidade, que tudo acontece como e quando tem que acontencer. e nos resta aceitar e lidar da melhor forma possível com a situação.

Aceitar foi a palavra chave nesse dilema da uma pisciana que parecia inspirar amor e expirar praticidade.

Eu aceitei que tenho muitos amigos e os amo de forma única, mas sem evidenciar ou anular um em detrimento do outro. Aceitei que embora tenha somente uma filha, os próximos serão igualmente e ao mesmo tempo diferentemente amados. Digo isso porque também aceitei que as pessoas não são receitas de bolo e não posso oferecer/demandar de uma a mesma coisa de outra.
Enfim, eu aceitei no meu coração que o amor não tem limites quando se quer e se faz o bem.

Mas longe de mim saber botar isso em prática, vide o histórico de relacionamentos mal vividos que eu tive, até ai concepção da mesma cultura que prega o amor único que termina no final feliz do primeiro encontro.

O que me importa hoje em dia é não desistir... E também não me venha essa história de "não se contente com menos" porque isso também me soa como baboseira. Na minha fórmula de amor, (ops, não tenho fórmula!) o que importa é ser de coração.


E de coração, também acredito que 

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