11 junho, 2013

Quando a maçã podre do meu cesto sou eu

Eu já vivi muito a fase de agradecer quando as coisas estão muito bem.
Vivi tão intensamente também a fase de brigar com deus quando tudo parece cair por terra.

Com o tempo e a pouca maturidade que me salva, comecei a buscar pelo equilibrio das fases, a ter gratitude nos tempos de desespero e a enxergar que nem o maior oásis é só perfeição, e consequentemente comecei a questionar tudo o que eu havia plantado em cada colheita recebida.

A questão é que o equilibrio e minha pessoa nunca andaram de mãos dadas, nem literalmente e mal ainda figurativamente.
Ao cair no questionamento do universo eu cai na "mea culpa" de que a maçã podre do meu cesto sou eu.
Ironias a parte, somente a terapia tem trazido alguma luz e me afastado (mesmo que por alguns dias) de enlouquecer. Porque eu tinha a plena convicção de que eu estava ficando louca.

Mas rez a lenda de que deus não manda o frio maior do que o cobertor... e enquanto houver remédios e terapia nesse mundo, talvez eu fique bem.
Pelo menos é isso que eu repito interminavelmente nos momentos em que a loucura ameaça ser mais forte.

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