29 janeiro, 2014

Seja seu melhor amigo, e não um crítico. De críticos esse mundo já está abarrotado.

2014 não começou cheio de flores pra mim... não que eu espere que uma simples mudança no dígito traga uma onda mágica de bons fluídos que mudarão automaticamente as nossas vidas, mas eu sempre gostei dos rituais de ano novo.
Gostei, no pretérito mesmo, porque a cerca de 2/3 anos eu perdi essa bússola mística que me orientava pra faxina interna que precisamos fazer a cada ano. Fatos da vida e mudanças a parte, a boa da verdade é que eu deixei de acreditar em mim e depositei a maioria das minhas referências no que as pessoas mais próximas achavam.
O resultado não tem sido muito bom, diga-se de passagem... apesar de ter me proporcionado a chance de separar muito joio do trigo, também me fez me desapontar muito.

A princípio eu me desapontei muito comigo. Me puni demais, me neguei demais, me culpei mais ainda.
Com o passar do tempo passei a exigir dos outros quase tanto quanto exijo de mim mesma e ai foi ficando insuportável viver comigo, assumo.

O grande click me veio agora em janeiro, após um já amargo final de ano, quando a mellhor amiga - praticamente irmã de alma - te devolve em meio à uma situação louca que você tem se mostrado a pessoa mais egoísta que ela conhece.
Metade do meu mundo caiu... a outra entrou em choque e chorou por umas 12h.
Assumo que fui egoísta sim naquela louca situação. Nego que isso seja a regra, especialmente com relação à ela.

E foi nesse misto de mágoa, dúvidas, muita culpa e muita justificativa que me deu o tal do click: essa é a opinião dela quanto a este momento das nossas vidas, e ela não sou eu.

A opinião dela sempre vai ter um peso pra lá de especial pra mim, mas por um momento longo demais na minha crise existêncial eu considerei como lei.
Não digo que a mágoa, dúvidas, culpas e justificativas já se resolveram, tá um bocado longe ainda, mas o click me lembrou de que eu serei o que eu me dedicar a ser... não o rótulo a mim designado.


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